Mais 9 municípios têm alto risco de epidemia de dengue
Curitiba - O último boletim da dengue, divulgado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), aponta que 12 cidades apresentam alto Índice de Infestação Predial (IIP) e crescimento significativo na taxa de notificação de casos suspeitos. Conforme a Sesa, essas duas variáveis formam um panorama favorável para o surgimento de novos criadouros e proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Na lista estão os três municípios já em situação de epidemia - Alvorada do Sul (17ª Regional de Saúde), Nova Londrina e Marilena (ambas da 14ª RS) – e outros nove que correm sério risco de atingir nível crítico: Londrina, Cambé, Assaí e Centenário do Sul (17ª RS), Nova Aliança do Ivaí, Planaltina do Paraná, Santa Cruz de Monte Castelo (14ª RS) e Santa Terezinha do Itaipu (9ª RS) e Vera Cruz do Oeste (10ª RS). Chegam a 5.091 os casos suspeitos de dengue nestas cidades, ou 42% do total de 12.066 registrado em todo o Estado.
Para evitar o pior, a Sesa está alertando os gestores públicos e a população destes municípios para reforçarem o combate à dengue e eliminarem o mais rápido possível os criadouros dos mosquito. Além dos 12 municípios em situação mais preocupante, outros 61 também inspiram atenção especial, segundo o coordenador da Sala de Situação da Dengue da Sesa, Ronaldo Trevisan. Deste total, 22 estão com alto IIP e média quantidade de notificações, 13 com médio índice de infestação e alto número de notificações, e 26 com médios IIP e notificações.
"O grupo das 12 cidades é o que mais preocupa, entretanto não podemos deixar de acompanhar aquelas que estão com médio risco para que a situação delas não piore. Neste boletim cruzamos o índice de infestação com a taxa de notificação, ou seja, localidades com intensa circulação do mosquito e que também apresentam alta taxa de pessoas com sintomas da dengue", explicou.
Trevisan aponta que uma séria de fatores colabora para o crescimento dos números, como problemas na fiscalização, falta de coleta seletiva do lixo, descuido de gestores públicos, redução na quantidade de agentes de endemias e falta de informação da população. "É preciso que qualquer foco de mosquito seja eliminado. É a primeira e mais emergencial medida a ser adotada para se evitar maiores complicações", destacou Ronaldo.
Casos confirmados
Ainda segundo o boletim da Sesa, entre agosto de 2013 e ontem foram registrados 705 casos confirmados e 12.066 notificados da doença. A cidade com maior número de casos é Nova Londrina (112), seguida por Maringá (102) e Londrina (78). Já os municípios com maior quantidade de notificações são Londrina (2.858), Foz do Iguaçu (812) e Maringá (763).
Três regionais de Saúde concentram a maioria dos casos confirmados. Paranavaí (14ª), Londrina (17ª) e Maringá (15ª) respondem por 588 dos registros, ou 83,5% do total. Nenhuma outra morte por dengue foi confirmada neste boletim.
Os dados referentes somente ao IIP dos 274 municípios infestados, apontam que 55 cidades apresentam índice superior a 4, o que significa alto risco de epidemia (entre elas as 12 já citadas acima). Além disso, 125 tiveram IIP entre 1 e 3,9 (médio risco), 72 entre 0 e 1 (baixo risco) e 22 que não informaram o IIP. (Redação: Rubens Chueire Jr. - Reportagem Local FolhaWeb)
Na lista estão os três municípios já em situação de epidemia - Alvorada do Sul (17ª Regional de Saúde), Nova Londrina e Marilena (ambas da 14ª RS) – e outros nove que correm sério risco de atingir nível crítico: Londrina, Cambé, Assaí e Centenário do Sul (17ª RS), Nova Aliança do Ivaí, Planaltina do Paraná, Santa Cruz de Monte Castelo (14ª RS) e Santa Terezinha do Itaipu (9ª RS) e Vera Cruz do Oeste (10ª RS). Chegam a 5.091 os casos suspeitos de dengue nestas cidades, ou 42% do total de 12.066 registrado em todo o Estado.
Para evitar o pior, a Sesa está alertando os gestores públicos e a população destes municípios para reforçarem o combate à dengue e eliminarem o mais rápido possível os criadouros dos mosquito. Além dos 12 municípios em situação mais preocupante, outros 61 também inspiram atenção especial, segundo o coordenador da Sala de Situação da Dengue da Sesa, Ronaldo Trevisan. Deste total, 22 estão com alto IIP e média quantidade de notificações, 13 com médio índice de infestação e alto número de notificações, e 26 com médios IIP e notificações.
"O grupo das 12 cidades é o que mais preocupa, entretanto não podemos deixar de acompanhar aquelas que estão com médio risco para que a situação delas não piore. Neste boletim cruzamos o índice de infestação com a taxa de notificação, ou seja, localidades com intensa circulação do mosquito e que também apresentam alta taxa de pessoas com sintomas da dengue", explicou.
Trevisan aponta que uma séria de fatores colabora para o crescimento dos números, como problemas na fiscalização, falta de coleta seletiva do lixo, descuido de gestores públicos, redução na quantidade de agentes de endemias e falta de informação da população. "É preciso que qualquer foco de mosquito seja eliminado. É a primeira e mais emergencial medida a ser adotada para se evitar maiores complicações", destacou Ronaldo.
Casos confirmados
Ainda segundo o boletim da Sesa, entre agosto de 2013 e ontem foram registrados 705 casos confirmados e 12.066 notificados da doença. A cidade com maior número de casos é Nova Londrina (112), seguida por Maringá (102) e Londrina (78). Já os municípios com maior quantidade de notificações são Londrina (2.858), Foz do Iguaçu (812) e Maringá (763).
Três regionais de Saúde concentram a maioria dos casos confirmados. Paranavaí (14ª), Londrina (17ª) e Maringá (15ª) respondem por 588 dos registros, ou 83,5% do total. Nenhuma outra morte por dengue foi confirmada neste boletim.
Os dados referentes somente ao IIP dos 274 municípios infestados, apontam que 55 cidades apresentam índice superior a 4, o que significa alto risco de epidemia (entre elas as 12 já citadas acima). Além disso, 125 tiveram IIP entre 1 e 3,9 (médio risco), 72 entre 0 e 1 (baixo risco) e 22 que não informaram o IIP. (Redação: Rubens Chueire Jr. - Reportagem Local FolhaWeb)