Facebook Twitter RSS

Servidora de Londrina é demitida após faltar 57 vezes sem justificativa e apresentar 64 atestados em três anos


Fonte: Luciane Cordeiro, G1 PR
Servidora foi demitida após investigação da
Corregedoria de Londrina
(Foto: Fábio Silveira/RPC)
Uma servidora do Laboratório Municipal de Análises Clínicas (Centrolab) de Londrina, no norte do Paraná, foi demitida após faltar 57 vezes ao serviço sem justificativa e apresentar 64 atestados médicos em três anos.

A assistente de enfermagem trabalhava no município desde 1996. Segundo a Corregedoria-Geral do Município, a servidora era investigada há pouco mais de um ano após a Secretaria Municipal de Saúde denunciar o caso. As faltas ocorreram entre 2013 e 2016.

“Essa servidora trabalhava também no Hospital Universitário, realizava a mesma função. Quando apresentava o atestado médico no município, não apresentava atestado no estado, pelo contrário, trabalhava no hospital nos mesmos dias que dizia que estava doente”, explicou o corregedor Alexandre Tranin.

Tranin explicou que as 57 faltas injustificadas foram descontadas do salário da servidora, no entanto, o número excessivo de dias que a auxiliar não compareceu ao trabalho justificou a abertura de uma investigação, processo e demissão da funcionária.

“As faltas injustificadas são uma conduta grave quando excessivamente acumuladas, o servidor não pode pensar que se faltar vai descontar o salário e está punido. O desconto do salário não é punição, é contrapartida. Nesse caso, o interesse público foi prejudicado”, diz o corregedor.

Esse foi o oitavo caso de servidor demitido neste ano no município. De acordo com a Corregedoria Municipal, deste total, dois foram por faltas injustificadas e seis por outros motivos. Além disso, quatro casos estão com recursos em andamento.

Em 2018, a Corregedoria recebeu 12 denúncias de faltas sem justificativas. Os casos são investigados.

No caso da auxiliar de enfermagem, o decreto informando a demissão funcional foi publicado no dia 21 de dezembro, ou seja, não cabe mais recurso.

“O funcionário da saúde pode ter dois cargos públicos desde que tenha compatibilidade de horário, um emprego não atrapalhe o outro. No caso dela, provavelmente, ela deixava de trabalhar no Centrolab após plantões cansativos no hospital. Ela não tinha disposição para atuar nos dois locais”, detalhou o corregedor.

COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

  • Facebook
  • Twitter
  • Myspace
  • Reddit
  • Stumnleupon
  • Delicious
  • Digg
  • Technorati
Postado por: Érick Paiva - Blog Congotícias
Érick é acadêmico do curso de Direito, cursando atualmente o 10º período na Faculdade Cristo Rei (FACCREI) de Cornélio Procópio. É o criador do Blog Congotícias, levando a informação para Congonhinhas e região há mais de 10 anos.