Operação no Rio deixa 22,5 mil sem aulas
Redação: Folhapress (Folha de Londrina)
Rio - Uma operação integrada das Forças Armadas e das polícias em sete comunidades da zona norte do Rio de Janeiro resultou na prisão de pelo menos 39 pessoas na manhã desta segunda-feira (21). A ação teve como alvo criminosos das comunidades do Jacarezinho, Alemão, Manguinhos, Mandela, Bandeira Dois, Parque Arará, além do Condomínio Morar Carioca, espécie de Minha Casa Minha Vida do município.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, 22.548 alunos ficaram sem aulas em 31 escolas, 11 creches e 12 Espaços de Desenvolvimento Infantil por causa da ação policial. O número superou a marca da última sexta (18), quando 19.423 alunos ficaram sem aulas na capital fluminense.
O subsecretário de Comando e Controle da Secretaria de Segurança Pública, Rodrigo Alves, afirmou que o fechamento das escolas ocorreu em decorrência das atividades de criminosos que atuam na região. "Quem aterroriza a população são os criminosos, não a polícia", disse. Foram afetados os estudantes de unidades do Complexo do Chapadão, Manguinhos/Benfica, Higienópolis, Maria da Graça, Rocha/Triagem, Jacaré/Jacarezinho, Complexo do Alemão, Del Castilho e Cachambi.
Segundo a polícia, um dos detidos é suspeito de ter vazado informações para facções das comunidades onde a operação foi realizada. Mateus Ferreira Lopes, 19, é soldado do Exército e foi preso pela Decod (Delegacia de Combate às Drogas) em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O acusado usou as redes sociais para alertar os criminosos, contudo, por ser de uma baixa patente, seu grau de conhecimento sobre a operação era pequeno. Lopes foi preso por associação ao tráfico em cumprimento a um mandado de prisão temporária, que dura 30 dias. Antes de ser detido, ele já era monitorado, afirmou o Comando Militar do Leste, divisão do Exército responsável pelo Rio.
A ação desta segunda envolveu, ao todo, mais de 6.000 homens no entorno das comunidades para prestar apoio. Das Forças Armadas, 5.000 militares ajudaram no cerco. Ainda participaram 300 policiais militares, 600 policiais civis, 30 membros da PF (Polícia Federal) e 140 da PRF (Polícia Rodoviária Federal). A ação ainda contou com o apoio da FNSP (Força Nacional de Segurança Pública) e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
(Foto ilustrativa: mistobrasilia.com.br) |
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, 22.548 alunos ficaram sem aulas em 31 escolas, 11 creches e 12 Espaços de Desenvolvimento Infantil por causa da ação policial. O número superou a marca da última sexta (18), quando 19.423 alunos ficaram sem aulas na capital fluminense.
O subsecretário de Comando e Controle da Secretaria de Segurança Pública, Rodrigo Alves, afirmou que o fechamento das escolas ocorreu em decorrência das atividades de criminosos que atuam na região. "Quem aterroriza a população são os criminosos, não a polícia", disse. Foram afetados os estudantes de unidades do Complexo do Chapadão, Manguinhos/Benfica, Higienópolis, Maria da Graça, Rocha/Triagem, Jacaré/Jacarezinho, Complexo do Alemão, Del Castilho e Cachambi.
Segundo a polícia, um dos detidos é suspeito de ter vazado informações para facções das comunidades onde a operação foi realizada. Mateus Ferreira Lopes, 19, é soldado do Exército e foi preso pela Decod (Delegacia de Combate às Drogas) em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O acusado usou as redes sociais para alertar os criminosos, contudo, por ser de uma baixa patente, seu grau de conhecimento sobre a operação era pequeno. Lopes foi preso por associação ao tráfico em cumprimento a um mandado de prisão temporária, que dura 30 dias. Antes de ser detido, ele já era monitorado, afirmou o Comando Militar do Leste, divisão do Exército responsável pelo Rio.
A ação desta segunda envolveu, ao todo, mais de 6.000 homens no entorno das comunidades para prestar apoio. Das Forças Armadas, 5.000 militares ajudaram no cerco. Ainda participaram 300 policiais militares, 600 policiais civis, 30 membros da PF (Polícia Federal) e 140 da PRF (Polícia Rodoviária Federal). A ação ainda contou com o apoio da FNSP (Força Nacional de Segurança Pública) e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).