Como Deus transformou a vida de Jô
Redação: André Batista (universal.org)
"HEPTACAMPEÃO BRASILEIRO”. Revistas, sites, jornais e pôsteres do país inteiro estamparam essa frase. Junto a ela, em quase todas, uma mesma imagem: Jô, o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2017, comemorando um de seus 18 gols na competição. De acordo com grande parte da imprensa e quase todos os 28 milhões de corinthianos espalhados pelo mundo, é dele o maior mérito pela conquista do heptacampeonato.
Jô tem 30 anos de idade e um currículo invejável: surgiu no Corinthians, onde foi campeão paulista e brasileiro antes dos 20 anos de idade. Foi multicampeão na Rússia, jogou na Inglaterra e em mais dois dos maiores times brasileiros: Internacional e Atlético Mineiro. No Atlético, aliás, liderou o time na conquista inédita da Copa Libertadores da América, mais importante competição da América. A performance pelo Atlético levou Jô à seleção brasileira, onde ganhou uma Copa das Confederações e disputou a Copa do Mundo do Brasil, maior sonho de quase todos os profissionais da área.
Mesmo com todas essas vitórias na carreira, quando anunciou seu retorno ao Corinthians, no final de 2016, a reação da torcida e da imprensa, em geral, foi de desconfiança.
A subida e queda
“A fama me corrompeu”. Quem afirma é João Alves de Assis Silva, conhecido mundialmente pelo apelido Jô. Desde a infância, vivida toda na Zona Leste de São Paulo (SP), o sonho do menino era ser jogador de futebol. Quando isso aconteceu, porém, Jô não estava pronto para lidar com a ascensão.
Aos 16 anos, três meses e 29 dias, Jô se tornou o jogador mais novo a vestir a camisa do Corinthians, estreando no time profissional após passar três anos na base. Entre 2003 e 2005 o jogador marcou 18 gols mesmo sendo reserva em muitos jogos, o que lhe rendeu uma transferência milionária para o CSKA Moscou, da Rússia. Ali o jogador fez história: foram 69 gols em 83 jogos.
“Minha carreira estava iniciando, era praticamente o pontapé inicial. Fazia dois anos que eu tinha ido para o profissional quando eu fui jogar na Rússia. Eu era muito novo, ganhando um salário bom, muito bom para um jovem de 17, 18 anos”, conta o jogador. “A fama me corrompeu para usar álcool. Graças a Deus nunca usei drogas ilícitas, mas a fama me fez viver uma vida sem direção”.
O abuso de bebidas alcoólicas fez com que Jô perdesse o foco em sua vida. Após a excelente passagem pela Rússia, o jogador teve a oportunidade de ir para um dos melhores campeonatos do mundo, o inglês, mas não soube aproveitar. Foram três anos, dois empréstimos a times menores e apenas 16 gols.
Dentro de casa, a vida também não era boa. Casado desde os 18 anos de idade, Jô e sua esposa, Cláudia Silva, não conseguiam estancar as brigas.
“Eu aprendi no mundo que a gente tinha que viver da nossa maneira. E foi no mundo que eu conheci o meu esposo, me casei com ele, mas sem direção nenhuma do que é de Deus, sem entendimento total do que era ser uma esposa”, conta ela. “Quando ele casou comigo ele se tornou uma outra pessoa. Ele queria sair, ele bebia, ele me traía muito. Isso fez com que muita raiva nascesse dentro de mim”.
Eram anos difíceis profissionalmente e familiarmente. Mas nem isso fez com que Jô mudasse seu comportamento.
Falsa sensação de grandeza
Após discreta passagem pelo Internacional, Jô chegou ao Atlético Mineiro, onde permaneceu por três anos.
“O auge da minha carreira foi 2013 e 2014, quando eu alcancei a Copa do Mundo, fui campeão e artilheiro da Libertadores”, conta Jô. “Isso me levou à seleção brasileira, me levou à Copa do Mundo de 2014. Só que estava tudo ainda muito no escuro e eu achando que estava tudo bem. Ainda continuavam muitas brigas dentro de casa. Após a Copa do Mundo, eu fiquei um ano sem fazer gol. Para um atacante é muita coisa. E eu achando que tudo aquilo ia passar”.
De repente, Jô se viu sem sua esposa, da qual se separou. Os jornais que antes noticiavam glórias passaram a questionar o jogador. Seus companheiros de time viraram as costas para ele.
“Você acha que você é o dono do mundo, né? E você se sente grande, você acaba fazendo as coisas. Aí vem o desrespeito com a esposa. Sai e não tem hora para voltar. Eu não sabia onde eu estava, meus pais preocupados também, eu não escutava ninguém”, relembra o jogador.
Vivendo entre campos de futebol e baladas, a solução para a vida de Jô apareceu onde ele nem pensava em buscar.
A chegada na Universal
Cláudia conta que uma amiga, Claudiceia, esposa do pastor Gilson, é quem insistia para que ela buscasse por Deus.
“Eu não vou para a igreja, eu não vou buscar a Deus nada”, respondia a moça. “De que adianta? Eu vou lá buscar a Deus e meu marido continua no mundo, meu marido continua se prostituindo e agora olha como é que está a vida dele. Agora está lá, no banco [de reservas], sendo humilhado. Eu não quero mais esse casamento.”
O carinho e a persistência do pastor e da esposa, porém, tocaram Cláudia, que acabou aceitando o convite. Durante uma campanha da Fogueira Santa, a moça pediu uma mudança pessoal: “Eu só falei ‘Deus, me transforma’. Porque eu também tinha vergonha de ele me ver essa pessoa impulsiva, agressiva”.
Ao se entregar verdadeiramente para Deus, a mudança aconteceu e Cláudia voltou a lutar por seu relacionamento. Em pouco tempo, Jô também percebeu que sua vida precisava de uma transformação. Quando foi embora do Brasil, em 2015, Jô era considerado por muitos alguém cuja carreira estava acabada, outra vítima do deslumbramento que se deixou vencer pelo álcool e pelas baladas. Quando se apresentou no Corinthians, dois anos depois, ele já era outro homem.
De fato isso ficou provado em campo. Em 63 jogos durante 2017, Jô marcou 25 gols, levando o time à conquista dos campeonatos Paulista e Brasileiro. No nacional, ele já marcou 18 gols e pode se tornar o primeiro corinthiano a ser artilheiro do Brasileiro na História.
“Depois da minha entrega de fato, de verdade, vieram bênçãos, que chegam através do trabalho. Coisas que antes eu tinha mais condições [físicas] e não tinha [realizado]. E depois de me entregar realmente a Deus eu conquistei coisas grandes. ”
Jô é a maior esperança para a conquista da Libertadores 2018 pelo Corinthians. Também tem grandes chances de voltar à seleção brasileira na Copa da Rússia, onde é ídolo. Sobre a vida pessoal, Cláudia fala:
“O meu marido hoje é um transformado e um homem de Deus. E é o que eu falo para ele: o mais bonito é o que você é esse homem dentro de casa”.
“Hoje eu tenho a convicção de que esse vazio que eu possuía dentro de mim é o espacinho para Deus. Hoje eu me sinto preenchido”, revela Jô. “Então, tudo aquilo que eu vivi você vive no vazio, no escuro. Hoje eu tenho a clareza da minha vida.”
Quer saber mais sobre a transformação de Jô? Assista ao vídeo abaixo. Depois, procure uma Universal, pois como o próprio jogador revela, “a entrega vale a pena. Você passar horas, minutos, qualquer que seja [o tempo] conversando com Deus, entregando a sua vida para Deus, abdicando de muitas coisas para você ouvir a Palavra, para você colocar propósitos, vale a pena porque a recompensa é gigantesca.”
Imagens: Reprodução Instagram @jooficial7 e Facebook @corinthians |
Jô tem 30 anos de idade e um currículo invejável: surgiu no Corinthians, onde foi campeão paulista e brasileiro antes dos 20 anos de idade. Foi multicampeão na Rússia, jogou na Inglaterra e em mais dois dos maiores times brasileiros: Internacional e Atlético Mineiro. No Atlético, aliás, liderou o time na conquista inédita da Copa Libertadores da América, mais importante competição da América. A performance pelo Atlético levou Jô à seleção brasileira, onde ganhou uma Copa das Confederações e disputou a Copa do Mundo do Brasil, maior sonho de quase todos os profissionais da área.
Mesmo com todas essas vitórias na carreira, quando anunciou seu retorno ao Corinthians, no final de 2016, a reação da torcida e da imprensa, em geral, foi de desconfiança.
A subida e queda
“A fama me corrompeu”. Quem afirma é João Alves de Assis Silva, conhecido mundialmente pelo apelido Jô. Desde a infância, vivida toda na Zona Leste de São Paulo (SP), o sonho do menino era ser jogador de futebol. Quando isso aconteceu, porém, Jô não estava pronto para lidar com a ascensão.
Aos 16 anos, três meses e 29 dias, Jô se tornou o jogador mais novo a vestir a camisa do Corinthians, estreando no time profissional após passar três anos na base. Entre 2003 e 2005 o jogador marcou 18 gols mesmo sendo reserva em muitos jogos, o que lhe rendeu uma transferência milionária para o CSKA Moscou, da Rússia. Ali o jogador fez história: foram 69 gols em 83 jogos.
“Minha carreira estava iniciando, era praticamente o pontapé inicial. Fazia dois anos que eu tinha ido para o profissional quando eu fui jogar na Rússia. Eu era muito novo, ganhando um salário bom, muito bom para um jovem de 17, 18 anos”, conta o jogador. “A fama me corrompeu para usar álcool. Graças a Deus nunca usei drogas ilícitas, mas a fama me fez viver uma vida sem direção”.
O abuso de bebidas alcoólicas fez com que Jô perdesse o foco em sua vida. Após a excelente passagem pela Rússia, o jogador teve a oportunidade de ir para um dos melhores campeonatos do mundo, o inglês, mas não soube aproveitar. Foram três anos, dois empréstimos a times menores e apenas 16 gols.
Dentro de casa, a vida também não era boa. Casado desde os 18 anos de idade, Jô e sua esposa, Cláudia Silva, não conseguiam estancar as brigas.
“Eu aprendi no mundo que a gente tinha que viver da nossa maneira. E foi no mundo que eu conheci o meu esposo, me casei com ele, mas sem direção nenhuma do que é de Deus, sem entendimento total do que era ser uma esposa”, conta ela. “Quando ele casou comigo ele se tornou uma outra pessoa. Ele queria sair, ele bebia, ele me traía muito. Isso fez com que muita raiva nascesse dentro de mim”.
Eram anos difíceis profissionalmente e familiarmente. Mas nem isso fez com que Jô mudasse seu comportamento.
Falsa sensação de grandeza
Após discreta passagem pelo Internacional, Jô chegou ao Atlético Mineiro, onde permaneceu por três anos.
“O auge da minha carreira foi 2013 e 2014, quando eu alcancei a Copa do Mundo, fui campeão e artilheiro da Libertadores”, conta Jô. “Isso me levou à seleção brasileira, me levou à Copa do Mundo de 2014. Só que estava tudo ainda muito no escuro e eu achando que estava tudo bem. Ainda continuavam muitas brigas dentro de casa. Após a Copa do Mundo, eu fiquei um ano sem fazer gol. Para um atacante é muita coisa. E eu achando que tudo aquilo ia passar”.
De repente, Jô se viu sem sua esposa, da qual se separou. Os jornais que antes noticiavam glórias passaram a questionar o jogador. Seus companheiros de time viraram as costas para ele.
“Você acha que você é o dono do mundo, né? E você se sente grande, você acaba fazendo as coisas. Aí vem o desrespeito com a esposa. Sai e não tem hora para voltar. Eu não sabia onde eu estava, meus pais preocupados também, eu não escutava ninguém”, relembra o jogador.
Vivendo entre campos de futebol e baladas, a solução para a vida de Jô apareceu onde ele nem pensava em buscar.
A chegada na Universal
Cláudia conta que uma amiga, Claudiceia, esposa do pastor Gilson, é quem insistia para que ela buscasse por Deus.
“Eu não vou para a igreja, eu não vou buscar a Deus nada”, respondia a moça. “De que adianta? Eu vou lá buscar a Deus e meu marido continua no mundo, meu marido continua se prostituindo e agora olha como é que está a vida dele. Agora está lá, no banco [de reservas], sendo humilhado. Eu não quero mais esse casamento.”
O carinho e a persistência do pastor e da esposa, porém, tocaram Cláudia, que acabou aceitando o convite. Durante uma campanha da Fogueira Santa, a moça pediu uma mudança pessoal: “Eu só falei ‘Deus, me transforma’. Porque eu também tinha vergonha de ele me ver essa pessoa impulsiva, agressiva”.
Ao se entregar verdadeiramente para Deus, a mudança aconteceu e Cláudia voltou a lutar por seu relacionamento. Em pouco tempo, Jô também percebeu que sua vida precisava de uma transformação. Quando foi embora do Brasil, em 2015, Jô era considerado por muitos alguém cuja carreira estava acabada, outra vítima do deslumbramento que se deixou vencer pelo álcool e pelas baladas. Quando se apresentou no Corinthians, dois anos depois, ele já era outro homem.
De fato isso ficou provado em campo. Em 63 jogos durante 2017, Jô marcou 25 gols, levando o time à conquista dos campeonatos Paulista e Brasileiro. No nacional, ele já marcou 18 gols e pode se tornar o primeiro corinthiano a ser artilheiro do Brasileiro na História.
“Depois da minha entrega de fato, de verdade, vieram bênçãos, que chegam através do trabalho. Coisas que antes eu tinha mais condições [físicas] e não tinha [realizado]. E depois de me entregar realmente a Deus eu conquistei coisas grandes. ”
Jô é a maior esperança para a conquista da Libertadores 2018 pelo Corinthians. Também tem grandes chances de voltar à seleção brasileira na Copa da Rússia, onde é ídolo. Sobre a vida pessoal, Cláudia fala:
“O meu marido hoje é um transformado e um homem de Deus. E é o que eu falo para ele: o mais bonito é o que você é esse homem dentro de casa”.
“Hoje eu tenho a convicção de que esse vazio que eu possuía dentro de mim é o espacinho para Deus. Hoje eu me sinto preenchido”, revela Jô. “Então, tudo aquilo que eu vivi você vive no vazio, no escuro. Hoje eu tenho a clareza da minha vida.”
Quer saber mais sobre a transformação de Jô? Assista ao vídeo abaixo. Depois, procure uma Universal, pois como o próprio jogador revela, “a entrega vale a pena. Você passar horas, minutos, qualquer que seja [o tempo] conversando com Deus, entregando a sua vida para Deus, abdicando de muitas coisas para você ouvir a Palavra, para você colocar propósitos, vale a pena porque a recompensa é gigantesca.”