Vereadores de Cruzeiro do Oeste cassam mandato do prefeito
Fonte: RPC Noroeste e G1 PR
Os vereadores de Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná, cassaram o mandato do prefeito Beto Sobrinho (PSC) por infrações políticas e administrativas, de acordo com a Câmara Municipal.
A votação ocorreu na quarta-feira (12) e foi unânime – com nove votos a favor e duas abstenções justificadas.
À RPC Noroeste, o advogado Ailton Soares de Oliveira, defensor de Beto Sobrinho, disse nesta quinta-feira (13) que vai recorrer da decisão.
Além disso, segundo ele, a defesa vai se manifestar sobre o assunto na próxima semana.
Na denúncia apresentada pelo vereador Aparecido Delfino dos Santos (PT), mais conhecido como Cidinho, a Comissão Processante concluiu que houve irregularidades em três dos seis fatos apresentados.
A conclusão se deu depois da análise do processo e de depoimentos de testemunhas.
Com a votação, o Poder Legislativo determinou a cassação do mandato de Beto Sobrinho. Quem assume a administração é Maria Helena Bertoco (PDT) que, até então, era a vice.
Por telefone, Maria Helena Bertoco afirmou à RPC Noroeste que deixa de ocupar o cargo de modo interino e passa a ser a prefeita da cidade.
Ela disse que Beto Sobrinho tem o direito de recorrer, mas ressaltou que a decisão da Câmara Municipal foi tomada a partir de provas.
A denúncia
Protocolada em 8 de junho, a denúncia de 25 páginas se baseou em seis fatos que vão desde descumprimento de leis municipais até investigações do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
A Câmara Municipal aceitou a denúncia em 14 de junho. A votação ocorreu em sessão extraordinária, com a Casa cheia. Dos oito vereadores aptos para votação, seis votaram a favor do recebimento da denúncia e dois foram contrários.
Na ocasião, Beto Sobrinho precisou se afastar do cargo durante 180 dias para as investigações. Foi então que Maria Helena Bertoco assumiu, na época, a prefeitura interinamente.
Incêndio
Segundo a Polícia Civil, o incêndio que destruiu documentos da prefeitura no domingo (9) pode estar ligado ao momento de instabilidade política pelo que passa o município. Um suspeito foi preso.
"Todos os indícios levantados até agora nos levam a crer que foi um incêndio criminoso e uma ação planejada, que pode ter relação com esta conturbação política que a cidade vive. Inclusive o setor foi escolhido, foi o de contabilidade, onde há ali contratos de licitação que podem levar à produção de provas contra alguém da administração municipal", comentou o delegado Gabriel Menezes.
(Foto: Prefeitura de Cruzeiro do Oeste/Divulgação) |
A votação ocorreu na quarta-feira (12) e foi unânime – com nove votos a favor e duas abstenções justificadas.
À RPC Noroeste, o advogado Ailton Soares de Oliveira, defensor de Beto Sobrinho, disse nesta quinta-feira (13) que vai recorrer da decisão.
Além disso, segundo ele, a defesa vai se manifestar sobre o assunto na próxima semana.
Na denúncia apresentada pelo vereador Aparecido Delfino dos Santos (PT), mais conhecido como Cidinho, a Comissão Processante concluiu que houve irregularidades em três dos seis fatos apresentados.
A conclusão se deu depois da análise do processo e de depoimentos de testemunhas.
Com a votação, o Poder Legislativo determinou a cassação do mandato de Beto Sobrinho. Quem assume a administração é Maria Helena Bertoco (PDT) que, até então, era a vice.
Por telefone, Maria Helena Bertoco afirmou à RPC Noroeste que deixa de ocupar o cargo de modo interino e passa a ser a prefeita da cidade.
Ela disse que Beto Sobrinho tem o direito de recorrer, mas ressaltou que a decisão da Câmara Municipal foi tomada a partir de provas.
A denúncia
Protocolada em 8 de junho, a denúncia de 25 páginas se baseou em seis fatos que vão desde descumprimento de leis municipais até investigações do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
A Câmara Municipal aceitou a denúncia em 14 de junho. A votação ocorreu em sessão extraordinária, com a Casa cheia. Dos oito vereadores aptos para votação, seis votaram a favor do recebimento da denúncia e dois foram contrários.
Na ocasião, Beto Sobrinho precisou se afastar do cargo durante 180 dias para as investigações. Foi então que Maria Helena Bertoco assumiu, na época, a prefeitura interinamente.
Incêndio
Segundo a Polícia Civil, o incêndio que destruiu documentos da prefeitura no domingo (9) pode estar ligado ao momento de instabilidade política pelo que passa o município. Um suspeito foi preso.
"Todos os indícios levantados até agora nos levam a crer que foi um incêndio criminoso e uma ação planejada, que pode ter relação com esta conturbação política que a cidade vive. Inclusive o setor foi escolhido, foi o de contabilidade, onde há ali contratos de licitação que podem levar à produção de provas contra alguém da administração municipal", comentou o delegado Gabriel Menezes.