Professor acusado de matar diretor da UENP é transferido para Cornélio Procópio
Fonte: RPC Londrina
O professor Laurindo Panucci Filho, acusado de matar Sérgio Roberto Ferreira, diretor da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), foi transferido para Cornélio Procópio, no norte do Paraná, nesta segunda-feira (25), pouco mais de dois meses após o crime.
Ferreira, que tinha 60 anos e era diretor do campus de Cornélio Procópio, morreu depois de ser agredido dentro da UENP na noite do dia 20 de dezembro de 2018. No dia seguinte, Laurindo, de 44 anos, foi preso em flagrante em Teodoro Sampaio (SP), e confessou o crime, de acordo com a polícia.
Procurada pelo G1, a defesa de Laurindo Panucci Filho não quis se manifestar.
O professor estava preso em uma Penitenciária de Caiuá (SP), a cerca de 260 km de Cornélio Procópio. Ao chegar à da cidade, no início da tarde desta segunda, Laurindo falou com a equipe da RPC Londrina. Ao ser questionado se estava arrependido, ele respondeu que “muito” e chorou.
A Justiça determinou que o professor fique em uma cela especial da Cadeia Pública da cidade durante o andamento do processo, separado dos demais presos.
Após chegar na delegacia, foi feito o cadastramento de Laurindo no Sistema Prisional do Paraná. Ainda nesta segunda, ele deve ser ouvido pelo delegado-chefe de Cornélio Procópio e, só depois, vai para a Cadeia Pública.
Está marcada para 11 de março a primeira audiência do processo ao qual o professor responde, quando devem ser ouvidas testemunhas do caso. Trata-se da fase de instrução – que define se ele vai ou não a júri popular.
Há cerca de duas semanas o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou um habeas corpus pedido pela defesa do professor.
Relembre o caso
O diretor Sérgio Roberto Ferreira foi encontrado ferido na sala onde trabalhava, por funcionários da UENP, na noite de 20 de dezembro do ano passado. Conforme a polícia, ele levou golpes no crânio, no pescoço, no abdômen e no joelho. A vítima chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.
Os funcionários disseram à polícia que no local havia sinais de possível luta corporal e também um papel no qual continha uma advertência para o professor.
De acordo com o delegado Luciano de Souza Purcino, os funcionários também relataram que o suspeito tinha um histórico de problemas comportamentais.
Durante a prisão do professor, no interior de São Paulo, uma machadinha, supostamente usada no crime e que tinha marcas de sangue, foi apreendida pelos policiais.
Em 28 de dezembro do ano passado, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou Laurindo Panucci Filho por homicídio triplamente qualificado. No mesmo dia, a Justiça recebeu a denúncia e tornou o professor réu.
Segundo a acusação, ele usou meio cruel, dificultou a defesa da vítima e o crime ocorreu por motivo fútil.
A denúncia afirma que a motivação do crime foi uma advertência formal recebida pelo professor da direção da universidade.
A Polícia Civil ainda encontrou uma nova advertência na mesa de Ferreira contra o suspeito. O documento continha parte da assinatura do diretor do campus da UENP.
Laurindo Panucci Filho chegou a Cornélio Procópio no início da tarde desta segunda-feira (25) (Foto: Reprodução/RPC) |
Ferreira, que tinha 60 anos e era diretor do campus de Cornélio Procópio, morreu depois de ser agredido dentro da UENP na noite do dia 20 de dezembro de 2018. No dia seguinte, Laurindo, de 44 anos, foi preso em flagrante em Teodoro Sampaio (SP), e confessou o crime, de acordo com a polícia.
Procurada pelo G1, a defesa de Laurindo Panucci Filho não quis se manifestar.
O professor estava preso em uma Penitenciária de Caiuá (SP), a cerca de 260 km de Cornélio Procópio. Ao chegar à da cidade, no início da tarde desta segunda, Laurindo falou com a equipe da RPC Londrina. Ao ser questionado se estava arrependido, ele respondeu que “muito” e chorou.
A Justiça determinou que o professor fique em uma cela especial da Cadeia Pública da cidade durante o andamento do processo, separado dos demais presos.
Após chegar na delegacia, foi feito o cadastramento de Laurindo no Sistema Prisional do Paraná. Ainda nesta segunda, ele deve ser ouvido pelo delegado-chefe de Cornélio Procópio e, só depois, vai para a Cadeia Pública.
Está marcada para 11 de março a primeira audiência do processo ao qual o professor responde, quando devem ser ouvidas testemunhas do caso. Trata-se da fase de instrução – que define se ele vai ou não a júri popular.
Há cerca de duas semanas o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou um habeas corpus pedido pela defesa do professor.
Relembre o caso
O diretor Sérgio Roberto Ferreira foi encontrado ferido na sala onde trabalhava, por funcionários da UENP, na noite de 20 de dezembro do ano passado. Conforme a polícia, ele levou golpes no crânio, no pescoço, no abdômen e no joelho. A vítima chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.
Os funcionários disseram à polícia que no local havia sinais de possível luta corporal e também um papel no qual continha uma advertência para o professor.
De acordo com o delegado Luciano de Souza Purcino, os funcionários também relataram que o suspeito tinha um histórico de problemas comportamentais.
Durante a prisão do professor, no interior de São Paulo, uma machadinha, supostamente usada no crime e que tinha marcas de sangue, foi apreendida pelos policiais.
Em 28 de dezembro do ano passado, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou Laurindo Panucci Filho por homicídio triplamente qualificado. No mesmo dia, a Justiça recebeu a denúncia e tornou o professor réu.
Segundo a acusação, ele usou meio cruel, dificultou a defesa da vítima e o crime ocorreu por motivo fútil.
A denúncia afirma que a motivação do crime foi uma advertência formal recebida pelo professor da direção da universidade.
A Polícia Civil ainda encontrou uma nova advertência na mesa de Ferreira contra o suspeito. O documento continha parte da assinatura do diretor do campus da UENP.
Sérgio Roberto Ferreira, diretor agredido e morto no campus da UENP de Cornélio Procópio (Foto: Reprodução) |