Analfabetismo aumenta 13% em dois anos no Paraná, diz IBGE
Fonte: RPC Curitiba
O analfabetismo aumento 13% no Paraná entre os anos de 2016 e 2018, de acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta semana. O número de pessoas que não sabem ler nem escrever subiu de 405.510 para 454.491 pessoas.
Conforme a pesquisa, o estado é o que teve o maior aumento do país, em número absolutos. No Paraná, mais de 450 mil pessoas com mais de 15 anos são analfabetas.
O estado tem mais mulheres do que homens analfabetos, de acordo com o IBGE. São 272 mil mulheres e 183 mil homens que não sabem ler nem escrever.
Já o número de pessoas negras ou pardas (232 mil) analfabetas é maior que as brancas (218 mil).
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seed), existe a necessidade de atuar em duas frentes para combater o analfabetismo: na prevenção e no resgate dos jovens e adultos que deixaram a escola.
A opção para que tem mais de 15 anos e não sabe ler nem escrever é a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que tem aulas oferecidas pelos municípios.
O estado também oferece ensino para quem tem o fundamental e quer terminar o ensino médio. Há também o Sesc, que faz parcerias com empresas e tem bolsas de graça para quem trabalha no comércio ou para pessoas que já estudaram em escola pública no mínimo até a quinta série.
O oficial de manutenção Antônio Cardoso, de 51 anos, tinha abandonado a escola na sétima séria, mas voltou a estudar há dois meses.
"Tem que estudar, se formar e se capacitar. Todos nós somos capazes, independentemente de idade", afirma.
O número de pessoas que não sabem ler nem escrever subiu de 405.510 para 454.491 pessoas no Paraná, de 2016 para 2018 (Foto: RPC/Reprodução) |
Conforme a pesquisa, o estado é o que teve o maior aumento do país, em número absolutos. No Paraná, mais de 450 mil pessoas com mais de 15 anos são analfabetas.
O estado tem mais mulheres do que homens analfabetos, de acordo com o IBGE. São 272 mil mulheres e 183 mil homens que não sabem ler nem escrever.
Já o número de pessoas negras ou pardas (232 mil) analfabetas é maior que as brancas (218 mil).
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seed), existe a necessidade de atuar em duas frentes para combater o analfabetismo: na prevenção e no resgate dos jovens e adultos que deixaram a escola.
A opção para que tem mais de 15 anos e não sabe ler nem escrever é a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que tem aulas oferecidas pelos municípios.
O estado também oferece ensino para quem tem o fundamental e quer terminar o ensino médio. Há também o Sesc, que faz parcerias com empresas e tem bolsas de graça para quem trabalha no comércio ou para pessoas que já estudaram em escola pública no mínimo até a quinta série.
O oficial de manutenção Antônio Cardoso, de 51 anos, tinha abandonado a escola na sétima séria, mas voltou a estudar há dois meses.
"Tem que estudar, se formar e se capacitar. Todos nós somos capazes, independentemente de idade", afirma.