Em Londrina, projeto propõe semáforos sonorizados para deficientes visuais
Redação: Rafael Machado - Grupo Folha
O vereador João Martins (PSL) apresentou um projeto na Câmara que torna lei a instalação de semáforos que emitam sons para pedestres com deficiência visual ou baixa visão. O texto é co-assinado por Eduardo Tominaga (DEM). A ideia é autorizar a Prefeitura de Londrina a implantar o sistema em locais que seriam definidos pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização). A proposta não traz nenhuma sugestão de rua ou avenida ao Executivo.
Apesar de já existir uma lei federal, Martins, na justificativa do projeto, escreveu que "nada impede que se faça uma legislação local disciplinando a mesma questão". Ele sustentou o argumento lembrando um dos artigos da Constituição Federal, que transfere para os municípios a competência de legislar sobre assuntos de interesse local.
Segundo a matéria, a companhia também fica autorizada a instalar o serviço por meio de licitação ou parceria público-privada. O presidente da Adevilon (Associação dos Deficientes Visuais de Londrina e Região), Nilton Martins dos Santos, destacou que há um dispositivo semelhante ao discutido na Câmara. O aparelho foi colocado em dois semáforos na frente do prédio da prefeitura, na Avenida Duque de Caxias.
Ele é acionado manualmente pelo pedestre. "Tem dado certo. Tudo o que tende a melhorar a acessibilidade em Londrina é bem-vindo", salientou Martins, que, ao ser contactado pela reportagem, disse não saber da proposta em debate na Câmara. "Só tenho a dúvida se estes semáforos sonoras darão certo em pontos de grande fluxo de veículos. Imagina só, é barulho de ônibus, carros
e motos passando a todo momento", completou.
A FOLHA tentou repercutir o assunto com a CMTU, mas a assessoria de imprensa não respondeu as perguntas enviadas.
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(Foto: Saulo Ohara/Grupo Folha) |
Apesar de já existir uma lei federal, Martins, na justificativa do projeto, escreveu que "nada impede que se faça uma legislação local disciplinando a mesma questão". Ele sustentou o argumento lembrando um dos artigos da Constituição Federal, que transfere para os municípios a competência de legislar sobre assuntos de interesse local.
Segundo a matéria, a companhia também fica autorizada a instalar o serviço por meio de licitação ou parceria público-privada. O presidente da Adevilon (Associação dos Deficientes Visuais de Londrina e Região), Nilton Martins dos Santos, destacou que há um dispositivo semelhante ao discutido na Câmara. O aparelho foi colocado em dois semáforos na frente do prédio da prefeitura, na Avenida Duque de Caxias.
Ele é acionado manualmente pelo pedestre. "Tem dado certo. Tudo o que tende a melhorar a acessibilidade em Londrina é bem-vindo", salientou Martins, que, ao ser contactado pela reportagem, disse não saber da proposta em debate na Câmara. "Só tenho a dúvida se estes semáforos sonoras darão certo em pontos de grande fluxo de veículos. Imagina só, é barulho de ônibus, carros
e motos passando a todo momento", completou.
A FOLHA tentou repercutir o assunto com a CMTU, mas a assessoria de imprensa não respondeu as perguntas enviadas.